Uma gestação a termo dura de 37 a 42 semanas.
Os estudos sugerem um aumento de morbimortalidade fetal somente a partir das 41/42 semanas.
Ou seja:aAquela história de que o bebê não pode passar das 40 semanas é um mito!
E de onde surgiu esse mito?
Também de dados estatísticos que apontam que em torno de 60% dos nascimentos se dão entre 39 e 41 semanas
(apenas 15% passam das 41 e em torno de 2,5% passam das 42 semanas).
Sendo assim, profissionais mais “antigos” entendem as 40 semanas como um marco da normalidade, mas sabemos que, com o devido acompanhamento, também é normal (e cada vez mais comum, dados os hábitos de vida pouco ativos da sociedade moderna) passar das 41 semanas e algumas vezes chegar até as 42, existindo aí um importante componente genético.
É muito comum vermos gestações pós-termo causadas por erro de data:
Maior parte das gestações que chegam às 42 semanas não se traduzem em bebês que tenham de fato essa idade gestacional, ou seja, no fim das contas o bebê era mais novo.
E isso muito comumente é causado por erros na datação da gravidez, mesmo em se comparando adequadamente a DUM com a USG de primeiro trimestre.
Pode sim acontecer… e acontece.
Daí o risco de prematuridade iatrogênica, causando malefícios ao bebê, e consequente internação em UTI neonatal ao se agendar uma cesariana, especialmente sem necessidade.
Não existe isso de “o bebê passou do tempo”. Mas o que existe aos montes são UTIs neonatais lotadas de bebês prematuros iatrogênicos, pois os médicos cesaristas não esperaram o bebê estar pronto para nascer. Informe-se, para sua segurança e do seu filho!