Ocorre quando a placenta se desprende da parede do útero durante o trabalho de parto ou fora dele, podendo levar à morte fetal por asfixia e à morte materna por hemorragia, caso não haja pronta e adequada intervenção.
É também uma das maiores e mais graves emergências obstétricas e urge interrupção imediata da gestação, pela via mais rápida de nascimento, em geral a cesariana, visando a extrair o bebê ainda com vida ou o menos comprometido possível.
Pode acontecer em decorrência de síndromes hipertensivas (80%), trauma (10-15%), uso de drogas (principalmente cocaína) ou, ainda, não ter causa conhecida/estabelecida. No entanto, há duas exceções: se o feto já estiver morto, quando se deve deixar o parto evoluir normalmente, caso não haja hemorragia grave materna ou se o parto já tiver avançado até o período expulsivo, situação na qual se pode agir mais rápido extraindo o bebê por via baixa através de um parto instrumental (vácuo extrator ou fórceps).