Hipotireoidismo – antes da gravidez

O hipotireoidismo prévio à gestação pode dificultar as tentativas para engravidar e é uma causa algo comum de infertilidade, principalmente se a mulher não tiver ciência da doença. Isso porque hormônios tireoidianos alterados podem ser causa de irregularidade menstrual e ciclos anovulatórios. Porém, a esmagadora maioria das mulheres com hipotireoidismo consegue engravidar depois de manter a doença sob controle. Se a doença estiver compensada, as chances de engravidar e de ter uma gestação sem problemas são as mesmas de uma mulher eutoreoidea (com função tireoidiana normal).
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Por isso, é muito importante que, caso esteja planejando engravidar, a mulher agende uma consulta pré-concepcional, ainda na fase das tentativas (ou antes de suspender o método anticoncepcional), para que se solicitem exames laboratoriais que dosarão, dentre outras coisas, o TSH – o hormônio tireoidiano. Se alterado, a mulher já deve ser encaminhada para acompanhamento com endócrino a fim de investigar, entender o quadro e compensá-lo ANTES da gestação. Essa recomendação existe porque, além de dificultar engravidar, o hipotireoidismo descompensado também é uma das causas de abortamento no primeiro trimestre.
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O hipotireoidismo apresenta sintomas inespecíficos como irregularidade menstrual, muito cansaço, lentidão, sonolência, constipação intestinal, facilidade em se resfriar, pele seca, unhas quebradiças, queda de cabelo, ganho de peso e depressão.
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Já na gestação, o quadro é assintomático – falarei mais a respeito no próximo post. 😉