Dentre os métodos contraceptivos mais comuns, o DIU é o campeão das dúvidas e dos questionamentos. Por ser de fácil inserção e manutenção, é procurado por mulheres que já foram mães e pretendem ter outras gravidezes no futuro, por aquelas que não têm filhos e não querem pensar muito no assunto por ora e pras que simplesmente não conseguem conceber a possibilidade de uma gestação. Veja os prós e contras desse método:
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PRÓS
O DIU de cobre é um método 100% não-hormonal, muito barato (em torno de R$100,00) e disponível no SUS para todas as mulheres (desde a adolescência até a menopausa). Sua inserção é ambulatorial, pode ser colocado em qualquer momento do ciclo e o único cuidado necessário é ter a certeza de não estar grávida ou ter alguma malformação uterina impeditiva. Se for colocado depois da gravidez, pode ser inserido logo após o nascimento do bebê (e aí há maior risco de expulsão) ou entre 45-60 dias pós-parto. É altamente eficaz, de longa durabilidade, com baixa taxa de falhas, se corretamente inserido e não mal posicionado, e independe da usuária para eficácia – em português claro: dá para esquecer do assunto durante anos e anos! O mais bacana desse método é que a mulher continua tendo seus ciclos menstruais normalmente, é capaz de se observar e se conhecer, sem a interferência de hormônios e seus riscos/efeitos colaterais.
CONTRAS
Pode aumentar o fluxo menstrual e as cólicas – o que para algumas mulheres pode ser determinante para a escolha (ou recusa) do método. Se mal posicionado, pode ter a eficácia anticoncepcional reduzida. Além disso, o tempo de adaptação pode ser longo pra algumas: de 6 meses a um ano. Também é um contraceptivo que não protege contra as DST’s, sendo necessário associar a algum outro método de barreira. Algumas mulheres imaginam ou carregam a crença de que se trata de um método abortivo, o que é errôneo, uma vez que a gestação só ocorre a partir do momento em que o ovo se implanta e não da fecundação em si, por definição.
ATENÇÃO
Sempre insisto no Stories, mas é bom repetir aqui: o melhor método contraceptivo é aquele que se adequa melhor à sua vida, à sua realidade. O que funciona para uma, talvez não funcione para outra – e tudo bem. Portanto, recomendamos sempre que se discuta em consulta com ginecologista, pesando os benefícios e riscos de cada método, individualmente.