1️⃣ Pique: a episiotomia ou aquele “cortezinho” pra ajudar não tem base em evidência científica alguma e já caiu em desuso há alguns anos. Mas tem tipumanizado que defende. RECUSE .
2️⃣ Meter a mão no períneo: tocar na mulher sem avisá-la e ainda mais sem evidência alguma que sustente benéfico é só invasão e vontade de controlar algo que é fisiológico. Amparar o períneo não serve pra nada. PEÇA QUE PARE.
3️⃣ Obrigar a parir em determina posição: e tem violência maior do que restringir fisicamente alguém sem necessidade? E esse alguém com dor? Deambular livremente é fundamental para um parto minimamente respeitoso e mais fisiológico. LEVANTE-SE.
4️⃣ Puxo dirigido: torcida organizada de parto simplesmente não dá. Desrespeitoso, infantilizador, desempoderador (e brega). PEÇA SILÊNCIO.
5️⃣ Kristeller: esse aqui é violento de todas as maneiras possíveis. Pode trazer maus desfechos para mãe e bebê, é doloroso e absolutamente contraindicado (por lei). NÃO PERMITA.
6️⃣ Mandar parar de gritar: de mãos dadas com a obrigação de parir deitada, o “parir calada” é de um desconhecimento ímpar da fisiologia do parto, é um silenciamento muito grave, além de machista. IGNORE E GRITE MAIS ALTO.
7️⃣ Sugerir analgesia ao menor sinal de dor: ouvimos histórias de mulheres que ainda no pré-natal ouviram de seus médicos a sugestão de analgesia porque ela “não iria aguentar” e porque o parto não precisa ser tão animalesco e sofrido. Essa atitude assusta e desempodera mulheres, além de ignorar os riscos. ESTUDE .
8️⃣ Ocitocina indiscriminada: ocitocina com indicação pode ser maravilhosa em muitos casos, especialmente pra indução, mas manejada de maneira equivocada, desleixada e rotineira leva a mulher a sentir uma dor antifisiológica, desnecessária e sem controle, além de trazer bem mais riscos para o binômio. NEGUE.
9️⃣ Impedir o acompanhante em qualquer momento do parto: tirar o acompanhante da sala para qualquer tipo de procedimento configura VO, pois é direito da mulher tê-lo(la) a seu lado O TEMPO TODO. EXIJA!
🔟 Cesarianas esdrúxulas: parece brincadeira, mas é real. Não dá pra entender o fenômeno: pede-se segunda opinião pra qualquer tipo de intervenção, até pra fazer uma compra grande (quem nunca pediu diversas opiniões na hora de escolher um celular ou um eletrodoméstico novo?), mas pra aceitar uma cesárea por motivos absurdos, o povo engole sem questionar – e compra riscos mil sem ter a mínima ideia. Cesárea por motivos astrológicos, extraterrestres e afins… existem. QUESTIONE.